ATA DA SEGUNDA SESSÃO ESPECIAL DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA PRIMEIRA LEGISLATURA, EM 10.09.1996.

 

Aos dez dias do mês de setembro do ano de mil novecentos e noventa e seis reuniu-se, na sala de Sessões do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às dezesseis horas e trinta se sete minutos constatada a existência de “quorum”, o Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos da presente Sessão destinada a homenagear os Setenta Anos de Fundação do Colégio Batista, nos termos do Requerimento nº 141/96 (Processo nº 2137/96) de autoria da Mesa Diretora. Compuseram a MESA: Vereador Isaac Ainhorn, Presidente desta Casa, Pastor Osvaldo Mancebo Reis, Diretor do Colégio Batista, Coronel Irani Siqueira, representante do Comando Militar do Sul. Capitão Péricles Alvares, representante do Comando Geral da Brigada Militar, Senhora Tereza Kwitko Medeiros, representante da Secretaria de Educação do Estado e Senhor Fausto Aguiar de Vasconcelos, Conferencista dos Festejos dos Setenta Anos de Fundação do Colégio Batista. Como extensão de MESA, o Senhor Presidente registrou as seguintes presenças: Pastor Darci Pereira de Mattos, Presidente da Junta de Educação da Convenção Batista do Rio Grande do Sul, Pastor Bruno Seitz, Secretário Geral da Junta Executiva da Convenção Batista do Estado e o Pastor Gerson Garros, Diretor do Seminário Teológico do Estado. Logo após, o Senhor Presidente convidou a todos para, em pé, assistirem à execução do Hino Nacional. Em continuidade, o Senhor Presidente concedeu a palavra aos Senhores Vereadores que falariam em nome da Casa. A Vereadora Maria do Rosário, pela Bancada do PT, cumprimentou a todos que construíram o Colégio Batista, uma obra realizada em benefício da Comunidade Porto Alegrense, destacando a Filosofia Cristã desta Escola tão necessária em nossos dias. O Vereador João Dib, em nome das Bancadas do PPB e PSDB, destacou o papel da Escola para o aprendizado e conseqüente formação de seus alunos que se integrarão ao mercado de trabalho de forma qualificada. O Ver. Jocelin Azambuja, pela Bancada do PTB, solicitou que escolas, como o Colégio Batista, revitalizem as suas carteiras de estudantes, comentou ainda ser necessário a integração cultural e educacional dos países que compõem o MERCOSUL. Vereador Isaac Ainhorn, pelas Bancadas do PDT, PMDB, PC do B, PFL, PPS e PST, apresentou dados que revelam a grande ligação entre este Poder Legislativo o Colégio Batista. Em prosseguimento, foi concedida a palavra ao Senhor Fausto Aguiar de Vasconcelos, que salientou que esta homenagem não se restringe apenas ao Colégio Batista desta cidade, mas sim a todo meio batista deste País. Em continuidade, o Pastor Osvaldo Mancebo Reis, agradeceu a presente homenagem a esta Casa e aos Vereadores que se manifestaram, falando do conceito de Educação para o Colégio Batista e a preparação que este Colégio dá aos seus alunos. A seguir, o Senhor Presidente fez a entrega de uma obra ao Diretor do Colégio. Às dezessete horas e quarenta e três minutos o Senhor Presidente agradeceu à presença de todos e, nada mais havendo a tratar, declarou encerrados os trabalhos. Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Isaac Ainhorn e secretariados pela Vereadora Maria do Rosário como Secretária “ad hoc”. Do que eu, Maria do Rosário, Secretária “ad hoc”, determinei fosse lavrada a presente Ata que, após distribuída em avulsos e aprovada, será assinada pelos Senhores Presidente e 1º Secretário.

 

 

 


ERRATA

 

ATA DA SEGUNDA SESSÃO ESPECIAL DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEGUNDA LEGISLATURA – EM 10.09.1996.

 

- Nos registros referentes ao término da Sessão, onde se lê “(...)Os trabalhos foram presididos pelo Vereador Isaac Ainhorn (...)”, leia-se “(...)Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Isaac Ainhorn e Edi Morelli(...)”.

 

 

 

 

O SR. PRESIDENTE (Isaac Ainhorn): Estão abertos os trabalhos da presente Sessão Especial da 4ª Sessão Legislativa Ordinária, destinada a homenagear os 70 Anos de fundação do Colégio Batista.

Nós convidamos o Pastor Osvaldo Mancebo Reis, Diretor do Colégio Batista, para integrar esta Mesa dos trabalhos. Igualmente convidamos o Coronel Irani Siqueira, Representante do Comando Militar do Sul; o Capitão Péricles Alvares, Representante do Comando-Geral da Brigada Militar; a Sra. Tereza Kwitko Medeiros, Representante da Secretaria de Estado da Educação; o Dr. Fausto Aguiar de Vasconcelos, Conferencista dos Festejos dos 70 Anos de Fundação do Colégio Batista.

Registramos a presença do Pastor Darci Pereira de Mattos, Presidente da Junta de Educação da Convenção Batista do Rio Grande do Sul; do Pastor Bruno Seitz, Secretário-Geral da Junta Executiva da Convenção Batista do Rio Grande do Sul; do Pastor Gerson Garros, Diretor do Seminário Teológico do Rio Grande do Sul. Também saudamos a presença de Professores e Alunos do Colégio Batista, que se fazem aqui presentes.

Nós convidamos a todos para ouvir a execução do Hino Nacional.

 

(Procede-se à execução do Hino Nacional.)

 

O SR. PRESIDENTE: Convidamos os presentes a ocupar as tribunas, se assim o desejarem. (Os alunos ocupam as tribunas.)

 

Ainda que tenhamos gerado um pequeno transtorno, a presença de vocês nesta Casa tem um simbolismo e uma importância muito grande por todos os sentidos, pela juventude de vocês e pela presença de vocês nesta Casa por ocasião dos 70 anos do Colégio Batista. Um dia, quando já adultos, vocês lembrarão que estiveram aqui presentes no Plenário da Câmara de Vereadores por ocasião dos 70 anos do então colégio de vocês. Certamente, vocês já serão profissionais nas áreas mais variadas da nossa Cidade e do nosso Estado.

Com a palavra a Vera. Maria do Rosário pelo PT.

 

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO: Sr. Presidente e Srs. Vereadores, (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.), este é um momento especial para esta Casa, um momento em que todos nós cumprimentamos e festejamos o aniversário, os 70 anos, uma data, de fato, especial também para uma escola que é o Colégio Batista. Sem dúvida o que temos de mais bonito na tarde de hoje nesta Sessão são os alunos, de uniforme, sentados nas cadeiras dos Vereadores, nas tribunas desta Câmara Municipal, lugares onde se vê muito debate, muita energia, muitas idéias sendo discutidas em prol da nossa Cidade, da melhoria, a inserção e o desenvolvimento da cidadania. Esses lugares são hoje muito melhor, sem nenhum demérito aos Vereadores desta Casa, muito melhor ocupados por vocês que têm muito a nos dizer. Em 70 anos uma escola cumpre a sua história, mas tem muito pela frente. Em 70 anos uma escola é jovem, mas também já é uma escola madura. É uma escola que na sua sede antiga, na sua sede nova, nos seus espaços, essa escola tem muitas histórias que conta, de professores, de alunos, de conhecimento, histórias de contribuição com a Cidade de Porto Alegre.

Temos, neste tarde, quando o Colégio Batista faz 70 anos, é que cumprimentar a todos os que constróem essa obra social. Uma escola é uma obra social. Uma escola se debruça sobre o conhecimento, mas não é só o conhecimento que acontece dentro da escola, a escola é o espaço privilegiado do conhecimento, mas é um local de encontros, de encontro com a sabedoria, que não está só no conhecimento, mas nas relações humanas, tenho certeza disso; como professora e como aluna, por todas as escolas por que passei, tenho boas recordações. Tenho certeza de que vocês levam este dia marcado no coração e na memória. Mas levam cada dia da escola em que estão nos dias de hoje, no Colégio Batista, marcado na memória e no coração, porque é lá dentro, nas diferentes relações que se estabelecem entre pais, alunos, professores, funcionários, aquele mais humilde, que se cumpre o papel mais simples até aquele que dirige a escola por anos a fio, todos, na sua contribuição, por diversa que seja, tem um caráter pedagógico, um caráter educativo, um caráter absolutamente humano, como uma escola precisa ter. No dia de hoje, em que o Colégio Batista faz 70 anos, fiz questão de vir falar a vocês, em nome da Bancada do PT. Não é muito fácil falarmos em educação nos dias de hoje. Estamos às vésperas do terceiro milênio, da nova revolução tecnológica. É preciso corrermos atrás dessa máquina toda, estarmos à altura da computação, da Internet, da informática, mas também é preciso estarmos à altura do humano. O humano precisa brotar em nós todos os dias. Certamente, se queremos que em cada escola, seja ela pública ou particular, exista isso, acreditamos, de um modo muito especial, que nas escolas cristãs isso existe, pela própria filosofia que essas escolas abraçam para a sua vida. Portanto, todos vocês, que são parte dessa escola, direção, professores, funcionários, pais, alunos de todos os tempos e vocês, que representam esses alunos dos 70 anos, recebam um abraço muito carinhoso da Bancada do PT nesta Casa. Saibam que Porto Alegre se engrandece muito, todos os dias, por ter há 70 anos o pioneirismo e a dedicação do Colégio Batista. Muito obrigada. (Palmas.)

 

(Não revisto pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE: Com a palavra o Ver. João Dib, que falará em nome da sua Bancada, o PPB e pela Bancada do PSDB.

 

O SR. JOÃO DIB: (Saúda os Componentes da Mesa.) Srs. Vereadores, meus senhores, minhas senhoras, jovens que aqui estão engalanando, no dia de hoje, esta Casa, para que se comemore os 70 anos do Colégio Batista.

Setenta anos, o que quer dizer 70 anos? Claro que vocês que têm dez, doze, quatorze, quinze, dezesseis anos devem pensar que é um número muito grande. Quem tem 10 anos para chegar a 70 precisa seis vezes viver mais do que já viveu, então, parece que é muito tempo. E, de repente, se olharmos de uma maneira oficial, da maneira que se controla no relógio o tempo, realmente, são 25.568 dias, é muito ou pouco? Quem tem  10 anos tem 3.650, 3.653 dias talvez. Parece que é muito, mas, na verdade, a idade da escola e a idade das pessoas se conta de forma diferente. Na escola, na medida em que ela passa o tempo, ela fica mais forte e mais jovem. No homem, o contrário, a medida que o tempo passa, ele vai-se enfraquecendo, vai diminuindo a sua inteligência e quando ele chega aos 70 anos, ele já tem problemas; aos 80 ou 90, a coisa fica mais complicada. Mas a escola, na medida em que o tempo passa, fica mais forte e tem mais experiência adquirida e pode mostrar coisas melhores a todos nós e nos ensinar cada dia melhor.

Eu vejo que aquelas duas pessoas, o Pastor Harley e a sua companheira Alice, quando pensaram no Colégio Batista, não imaginavam que, 70 anos depois, se poderia nesta Câmara reunida, falar um pouco das memórias e aí as memórias têm muito mais tempo: 70 anos é muita coisa para ser contada, é muita alegria para ser transmitida, talvez, alguns momentos de sofrimento, mas sempre 70 anos de carinho, de compreensão, de família, de afinidade entre todos, fazendo com que os jovens, as crianças que lá entraram, saíssem quase adultos e adultos mesmos, mas bem formados e bem informados: aprenderam bastante pelo carinho dos seus professores, pela preocupação dos servidores da escola, pela preocupação dos pais de cada um de vocês para que cada um pudesse saber mais e ser mais útil à sociedade. A única maneira de ser útil à sociedade é aprender. Os professores estão tentando ensinar a vocês tudo o que eles sabem e, dando a vocês o melhor que eles têm.

Então, é importante que vocês aprendam bastante para que amanhã, como disse minha colega Maria do Rosário, vocês possam sentar aqui até como Vereadores ou lá na Praça Montevidéu, nº 10, que é a prefeitura, como prefeito. Nenhum de nós, nem a Maria do Rosário, nem o Isaac Ainhorn, o Edi Morelli, o Dilamar Machado pensávamos, quando crianças, que um dia seríamos vereadores ou prefeito. Pois eu que não pensei nada disso, estudei num ginásio em Caxias do Sul – já sou Vereador por várias vezes, já fui prefeito e secretário – e depois no Colégio Júlio de Castilhos, onde me ensinaram que eu tinha que ter respeito pela coletividade, que eu tinha que amar a cidade que estava me oferendo algumas coisas e retribuir a essa cidade aquelas coisas que me havia proporcionado. Então, para cada um de vocês o carinho desta Casa, a certeza que nós confiamos que amanhã vocês serão pessoas extraordinárias na nossa sociedade. E, para aqueles que dirigem a escola, o nosso profundo respeito, porque não há nada mais importante do que ser professor, do que dirigir uma escola e orientar a mocidade.

O nosso carinho é para todos vocês, para os pais, para os alunos, para os mestres, para os servidores da escola, enfim, para todos aqueles que fazem a história dos 70 anos do Colégio Batista. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: O Ver. Jocelin Azambuja está com a palavra pelo PTB, Registramos a presença dos Vereadores Guilherme Barbosa e Edi Morelli.

 

O SR. JOCELIN AZAMBUJA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores; Pastor Osvaldo Mancebo Reis, Diretor do Colégio Batista; demais autoridades; caros professores, pais, funcionários do Colégio Batista, em especial os seus alunos aqui presentes.

Para nós, tanto como Vereador, e na condição de Presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte desta Casa é um momento importante para nos manifestarmos e prestar esta homenagem importante ao Colégio Batista. Eu, particularmente, tenho alguns vínculos naturais, pois minha esposa foi estudante do Colégio Batista. Então, muitas vezes, ela pega a carteirinha e mostra para as nossas filhas a carteirinha de estudante do Colégio Batista.

Não sei se ainda tem a carteirinha. Tem que ter. Ela tem a sua guardada até hoje.

Atenção, Pastor, fazer a carteirinha, é bom para que a guardem. Na nossa época tinha controle da entrada, saída, freqüência dos alunos, era uma identificação. Era tão carinhosa a identificação, que ela tem guardada até hoje a carteirinha, com uma fisionomia parecida com muitas meninas que estão aqui hoje.

Eu também tenho a do Colégio Ignácio Montanha, que era a nossa caderneta escolar, que guardo até hoje.

Acho que as escolas teriam que revitalizar isso. É uma identificação importante. Fica como uma contribuição ao Colégio Batista para que os estudantes tenham a sua caderneta escolar, pois é um registro importante da vida do estudante. Ela estudou no Americano e estudou no Colégio Batista. São os dois registros da vida dela de estudante que ela guarda com muito carinho e orgulho. E eu guardo as minhas, lá do Ignácio Montanha.

Tive, depois, outra fase de encontro com o Colégio Batista, quando fundamos a Federação do Círculo de Pais e Mestres do RS, que no início envolvia escolas públicas e privadas. Eu presidia entidades naquela época, e um dos dirigentes do SINEPE era do Colégio Batista, que por muitos anos, junto com o Irmão Rúbio, participou da Diretoria do Sindicato das Escolas Particulares. Nós debatemos muito sobre questões educacionais e também sobre o desenvolvimento do Colégio Batista. E quando vi a homenagem que a Mesa da Casa propôs, este momento histórico, importante nos 70 anos do Colégio Batista, achei que era importante trazer algumas reflexões.

Na semana passada estive em Buenos Aires representando a Casa num Encontro de Educação do MERCOSUL, onde se debateram muitas preocupações que hoje envolvem a educação em todas as esferas. Uma delas é a questão da integração curricular, porque quando se fala em integração de MERCOSUL, de CONESUL deve-se falar também na integração educacional. Se não existir a integração cultural não haverá esta integração tão propalada, que hoje está basicamente no campo econômico e não no campo do avanço da educação e da cultura. Lá estivemos debatendo amplamente, nos preocupando com o futuro da nossa juventude. Estes jovens que aqui estão pensam no seu futuro. Mas nós sabemos que a nossa educação, como um todo, passa por uma crise muito grave, que atinge todas as esferas da educação. E apesar do Colégio Batista e outras escolas particulares que são exemplos de um bom trabalho educacional, ainda em educação estamos muito aquém do que deveríamos. E este é um sinal de alerta que temos que fazer, porque não somos ilhas isoladas. O Colégio Batista não é uma ilha isolada de um contexto educacional e se prepara um grande desafio para os próximos 70 anos do Colégio Batista.

A escola, nesse 70 anos, deu uma caminhada positiva, mas tem à frente os próximos 70 anos e tem que se preparar para que possamos revitalizar e resgatar a educação do nosso país, de forma ampla, porque a educação só acontece de fato quando toda a sociedade absorve a educação, tanto na esfera pública como privada. Enquanto isso não acontecer, vamos continuar com a sociedade dividida em castas. E não podemos fazer isso: temos todos que crescer. O Colégio Batista tem dado uma contribuição importante, fundamental à educação da nossa cidade, do nosso estado e do nosso país, formando homens e mulheres que hoje atuam nas mais diversas áreas da vida nacional. Mas precisamos que o Batista faça muito mais ainda.

Fica aos seus dirigentes, funcionários, professores o desafio para que trabalhem muito mais e qualifiquem muito mais o Batista, para preparar um grande futuro para essa juventude que está esperando isso de todos nós. Meus parabéns. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Edi Morelli): Com a palavra o Ver. Isaac Ainhorn.

 

O SR. ISAAC AINHORN: (Saúda os componentes da Mesa.) Para mim tem um sentido especial participar, na Câmara Municipal de Porto Alegre, dos atos comemorativos aos 70 anos do Colégio Batista. Às vezes, no desempenho das nossas atividades, no cotidiano das nossas vidas, perdemos a noção da perspectiva histórica da nossa relação transcendente. É verdade que 10 anos não é um tempo grande na vida das pessoas, na história dos povos, não é absolutamente nada, mas na vida das pessoas, uma década, tem uma representação maior.

A Câmara Municipal de Porto Alegre, nesse momento, vive as comemorações alusivas aos 223 anos de sua existência, muitas pessoas receberam o material sobre a história desta Casa, que tem 223 anos, o Colégio Batista tem 70 anos. Há 10 anos, entrava com o Processo nº 2017, em 8 de setembro de 1986, que apresentava uma proposta de resolução que concedia o título de Cidadã Emérita de Porto Alegre à Senhora Thelma Bagby. Naquela mesma oportunidade, por um Requerimento por mim interposto, solicitava que, no dia 23 de outubro de 1996, fosse realizada uma Sessão Solene, que tinha dois objetivos: fazer a outorga do título honorífico à Senhora Thelma Bagby, e prestar homenagem aos 60 anos do Colégio Batista.

Esses dados revelam a profunda ligação entre a Instituição Política de Porto Alegre, o seu Poder Legislativo, e o Colégio Batista, que sempre buscou uma boa relação com os poderes constituídos da Cidade. Essas relações têm se mantido no curso da história.

Há 10 anos, essa Casa reunia-se para prestar uma homenagem ao Colégio Batista; hoje, novamente, estamos reunidos para prestar uma homenagem da representação política da Cidade, Poder Legislativo, agora, aos seus 70 anos.

Gostaria de referir algumas ocorrências relativas a outubro de 1986. Foi um dos poucos períodos em que V. Exa., Ver. João Dib, não foi Vereador desta Cidade, pois seu mandato de Prefeito encerrou em 31 de dezembro de 1985, quando V. Exa., para assumir a investidura de Prefeito desta Cidade, teve que renunciar ao seu mandato de Vereador por três anos. Naquela oportunidade, eu era 2º Suplente de Vereador, assumi em 1º de janeiro esta Casa, em conseqüência o então Prefeito, recém eleito, sucessor do Ver. João Dib, convidou vários Vereadores da Bancada Trabalhista para assumirem secretarias do Município. Na época, assumi uma das vagas, sendo eleito 1º Secretário desta Casa, por uma excepcionalidade regimental. Nessa condição, assinei um Requerimento de aprovação da Sessão Solene, homenageando o Colégio Batista, fui o Requerente e Secretário. Tenho bem guardado e presente, inclusive a constituição da Mesa daquela Sessão Solene, com o seu conteúdo muito humano. Recordo-me da presença do Pastor Wilson Alves de Oliveira, recordo-me da presença de Thelma Bagby na Mesa e de seu esposo, Alberto, da Diretora do Colégio Batista, Profa. Klaudy Garros, integrando esta Mesa. Naquela oportunidade, ainda, como registro histórico, gostaria de mencionar a presença de pessoas que não estão mais conosco, a própria homenageada, Thelma Bagby, que faleceu no dia 1º de janeiro de 1996 e que deixou um legado muito grande para a nossa Cidade. O seu nome está ligado à história da educação da Cidade. Uma americana que veio para cá muito menina, juntamente com seus pais, pastores missionários batistas, natural dos Estados Unidos, viveu 35 anos no Brasil, retornando após aos Estados Unidos, vindo a falecer na cidade de Alabama, em 1º de janeiro de 1996. Recordo bem ainda de suas palavras e a importância que ela deu aquela homenagem ao Colégio Batista, fundado por seus pais, e a homenagem que recebia, como educadora. Recordo-me também que a Sessão era presidida pela vice-Presidente desta Casa - e os Anais da Casa informam isso -, também falecida, a Vera. Gládis Mantelli, e o Vice-Prefeito presente nesta homenagem era Glênio Peres, representando, naquela oportunidade, o então Prefeito Alceu Collares.

Vejam os Senhores que nessas minhas considerações – e aqui a importância de vocês jovens do Colégio Batista  - nós estamos acompanhado, contando história e também fazendo história. E onde está escrito tudo isso? Nos Anais da Câmara Municipal de Porto Alegre, nos Anais da Câmara Municipal de Porto Alegre, eu repito Sr. Presidente, em nome dos batistas gaúchos, desejamos agradecer a homenagem que esta colenda Câmara presta também ao Colégio Batista pelo transcurso do seu 70º aniversário de fundação. O Colégio Batista de Porto Alegre, como todos os demais colégios batistas existentes no Brasil, surgiu como resultado da necessidade de levar aos membros das Igrejas batistas, ainda analfabetos, a luz do saber e da cultura, para que se tornassem melhores cristãos e cidadãos da pátria.

Atendendo a uma necessidade social, estavam seus fundadores lançando os alicerces deste grande Educandário que hoje faz parte da vida cultural da nossa Cidade por onde já passaram cerca de 15 mil alunos nesses 60 anos da sua fecunda existência.

Evidentemente que os números já são outros.

“Os Batistas valorizam o homem como o ser criado à imagem e semelhança de Deus, da sua preocupação em investir todos os seus recursos em seu segmento espiritual, sem, entretanto, se descurar de suas necessidades sociais, dando-lhe condições para progredir através da cultura e do trabalho.” (Palavras do Secretário Executivo da Convenção Batista do Rio Grande do Sul, Sr. Wilson Alves de Oliveira, aqui, da tribuna desta Casa).

Registro, também, e acho importante, a Ata da 48ª Sessão Solene, da 4ª Sessão Legislativa, da 9ª Legislatura, em 23 de outubro.

Registro, ainda, como entendendo importante mencionar, as observações feitas quando o próprio orador que está na tribuna dizia naquela oportunidade: “O seu trabalho educacional que teve início, aqui, na Cidade de Porto Alegre, em 1933, de Thelma Bagby, levando o seu magistério, o seu trabalho, a sua obra educacional, por 35 anos. A quem melhor outorgar o título de reconhecimento da Cidade de Porto Alegre senão a uma pessoa que deixou tamanho legado, tamanha contribuição a nossa Cidade, uma pessoa desta espécie, desta qualificação, num País como o nosso, que ainda é dominado por esta praga, esta infelicidade, que é o analfabetismo? A missão maior do ser humano é o trabalho de natureza educacional, a que Thelma Bagby dedicou todos os seus anos de juventude, todo o seu período de maior vitalidade da sua existência, ajudando pessoas necessitadas que, muitas vezes, não tinham condições de acesso a uma escola. Pois este é o perfil da Cidadã a quem Porto Alegre, hoje, outorga o Título de Cidadã Emérita de Porto Alegre”.

Registro, também, a manifestação da então Diretora que teceu o seu reconhecimento pela homenagem que esta Casa prestava a Thelma Bagby e ao Colégio Batista: “É imperioso trazer a nossa lembrança a figura saudosa do Casal Alice Bagby e Pastor Harley Smith que, com tenacidade e determinação, plantaram, há seis décadas, nesta Cidade, uma Escola que, à mercê dos que a sucederam, floresceu, e, mais, deu frutos que contribuíram para o desenvolvimento não só da nossa comunidade como também do nosso Estado.

De uma pequena e grande escola, já no seu primeiro ano, matriculou 268 alunos. Hoje, uma escola sete vezes maior. A Cidade cresceu e com ela o Colégio Batista.

Encerrava a sua manifestação afirmando que é mister que a escola de hoje se atualize, mas não se desvirtue jamais. Como instituição formativa, tem ela uma responsabilidade formativa, intransferível e, neste momento tão importante, uma solene conclamação se impõe honrando o legado que herdamos de tantos quantos nos antecederam. Prossigamos firmes e constantes sabendo que o nosso trabalho não é vão. A este Deus Senhor e Sustentador toda a glória e a honra maior. Assim, a então Diretora Klaudy Garros, encerrava a sua manifestação e por derradeiro a manifestação da então homenageada Thelma Bagby. Ela dizia naquele seu jeito de quem a conheceu, tranqüilo, humilde, e que a todos emocionou, Ver. João Dib: “é a primeira vez que apareço perante à Câmara, não vou fazer todas as dignidades que merece a ocasião, mas estendo os meus agradecimentos, o meu caloroso abraço à Vera.Gládis Mantelli, Presidente em exercício, ao Sr. Glênio Peres, Vice-Prefeito de Porto Alegre. Há vinte e cinco anos atrás, vim para o Brasil sem saber uma palavra de sua bela língua e sem conhecer uma só pessoa, isso porque Deus me indicou de diversas maneiras que era o seu plano para a minha vida. Desde a primeira vista da Cidade Maravilhosa, me tornei entusiasmada pelo Brasil, minha terra adotiva. Pouco sonhava que ficaria tão apegada aos alunos do Colégio Batista e a tantos e tão grandes amigos que me cercam até hoje. Quando fomos aposentados, custou-nos muito sair do Brasil. Trabalhei no primeiro e segundo graus durante vinte e cinco anos e nos últimos dez anos como Reitora do Colégio Batista. Nossos três filhos nasceram no Brasil, dois são professores, um é pastor evangélico. Todos os três são marcados indelevelmente pelos anos vividos aqui, eles preferem falar português, apreciando a cultura brasileira, acompanham tudo o que se passa aqui. A maior felicidade é quando podem vir ao Brasil – e, particularmente, a Porto Alegre, onde estão suas raízes. Um é professor de português na Universidade do Texas, tornou-se conhecido pelas traduções de Machado Assis e palestras sobre literatura brasileira. O segundo filho, pastor de uma igreja situada no campus da Universidade de Beylor, não perde a oportunidade de manifestar sua formação brasileira. O terceiro, nunca seria a pessoa que é sem as bases culturais e a compreensão do privilégio de ter nascido aqui. Ainda no telefone, domingo, ele disse para seu pai e para mim: ‘Aproveitem por mim esses dias aí!’.” Terminava dizendo que “orgulha-se de hoje ser uma Cidadã porto-alegrense, no distante Alabama. Sou conhecida como a embaixadora de Porto Alegre e do Brasil em Alabama.” Terminava citando salmistas dizendo: “As linhas caem-se em lugares deliciosos, sim, coube-me uma formosa herança. Grata! Thelma Bagby.”

Sr. Presidente, Srs. convidados, Srs. Vereadores, escuso-me por ter me estendido, mas achei que era oportuno fazer uma rememoração do que há 10 anos aconteceu aqui nesta Casa, que muitas vezes erra, mas creio que os acertos são muito maiores. O que observo é a correção, o orgulho nosso em termos prestado, naquela oportunidade, a uma pessoa tão importante, a homenagem com o título de Cidadã Emérita de Porto Alegre, cuja história, naquela oportunidade, representava praticamente a própria história do Colégio Batista. Encerro minhas palavras fazendo votos de que dentro de 10 anos possamos estar aqui reunidos para comemorar os 80 anos. Não seremos mais Vereadores, com certeza, estaremos em outras atividades, mas os nossos votos são de que esta relação não seja esquecida, porque estamos construindo aquilo que é de mais importante: a história da nossa Cidade. A nossa vida, no plano terreno, se dá no espaço físico da Cidade: as nossas alegrias, tristezas, as nossas dificuldades, nossos amores, se dão no âmbito da geografia da Cidade. Como diz o poeta: “Passando por ruas por que jamais passei.”

Encerro, dizendo da importância e daquilo que me diz hoje muito, passados dez anos dessa homenagem ao Colégio Batista. Embora seja uma escola que tenha uma concepção religiosa muito arraigada e presente, não posso deixar de mencionar o profundo respeito que tem essa convicção religiosa e que desenvolve o seu trabalho através de um profundo trabalho de natureza educacional, Ver. João Dib, pela mais ampla liberdade religiosa. Sou testemunha disso, através de diversos amigos, alguns da minha idade, outros mais jovens, que passaram por lá, das mais diversas concepções religiosas. Lá passaram e tiveram a sua formação alicerçada pelos princípios da humanidade, liberdade e do respeito e amor ao próximo, dentro de uma escola batista, apesar de não serem batistas, com respeito à sua convicção religiosa, sem ficar na preocupação de fazer uma mudança das convicções religiosas daquelas pessoas. Recordo-me, e cito amigos comuns, nossos, que fizeram todos os seus estudos no Colégio Batista: a família Wolfchuck, de origem judaica, quase todos passaram pela escola. Sempre que falo com eles, tenho uma lembrança muito presente da Floresta, da Cristóvão Colombo e do Colégio Batista.

Nossa homenagem, portanto, ao Colégio Batista, aos seus 70 anos, aos seus professores, dirigentes, funcionários, alunos que estão presentes, hoje, participando desta Sessão. Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Antes de devolver a Presidência dos trabalhos ao Ver. Isaac Ainhorn, Presidente desta Casa, queremos informar ao Plenário que o Ver. Isaac Ainhorn, como proponente, falou pela Bancada do seu Partido, o PDT e as demais Bancadas, PC do B, PMDB, PFL, PPS e PST.

Concedemos a palavra ao Pastor Osvaldo, Diretor do Colégio Batista.

 

O SR. OSVALDO REIS: (Saúda os componentes da Mesa.) Eu quero dizer três palavras. A primeira é gratidão , gratidão pela homenagem que o Colégio Batista está recebendo, através desta Sessão Solene. Gratidão ao proponente, Ver. Isaac Ainhorn, Presidente desta Câmara e gratidão a todos os Vereadores desta Casa. Gratidão aos pronunciamentos brilhantes dos Vereadores João Dib, pelas Bancadas do PPB e PSDB, Vera. Maria do Rosário pela Bancada do PT, Ver. Jocelin Azambuja pelo PTB e o Ver. Isaac Ainhorn por um punhado de partidos.

Gratidão, como diz o autor, é a moeda com que se pagam todos os débitos do coração. Nós estamos representando o Colégio Batista para uma confissão pública de que nós somos devedores aos senhores por esta honrosa homenagem. A minha segunda palavra é educação. Para deixar bem claro aos senhores o conceito autêntico de educação para o Colégio Batista: “Educação está acima de idéias, pensamentos, informações e conceitos. Educação para nós envolve pessoas, vidas, relacionamentos em quatro dimensões: o relacionamento do homem consigo mesmo, do homem com os outros, do homem com a natureza e do homem com Deus. A nossa mais cimentada convicção que deriva na nossa própria experiência é que dá a harmonia com Deus, é que resulta a verdadeira harmonia do ser humano em todas as demais áreas e dimensões da vida.” Essa é uma nota soante, característica e tônica de todo processo educativo do Colégio Batista de Porto Alegre. Aquilo que é apenas humano jamais satisfez a homem algum. O Colégio Batista desenvolve educação através de dois sentidos básicos: um sentido presente, um escatológico. O sentido escatológico não tem a ver apenas com o amanhã do processo terreno da vida. O Colégio Batista, numa proposta profunda de educação, procura preparar os educandos para o tempo e para a eternidade. Uma palavra de gratidão, sobre educação, desenvolvida no Colégio Batista, com todas as ênfases na área espiritual, na área cultural e na área social, o Colégio Batista desenvolve alguns importantes projetos sobre a construção da cidadania e abrangendo muitas outras áreas práticas no contexto da vida social.

Uma terceira e última palavra é um convite: todos vocês receberam, dentro desta pasta, no material que acompanha o brinde, um convite, que eu poderia colocar como uma convocação.

Então, é gratidão, educação e convocação, mesmo, estamos convidando vocês em termos de convocação para estarem conosco nas noites de quarta, quinta e sexta-feira, no Auditório do Colégio Batista, para ouvir um dos homens mais eruditos do púlpito Batista do Brasil: Pastor Dr. Fausto Aguiar de Vasconcelos.

Além de sua palavra de muita profundidade teremos números artísticos e musicais, um programa muito especial para cada noite dos dias 11, 12 e 13 deste mês.

Quero concluir citando o Sábio Salomão e depois um outro grande sábio brasileiro.

Do Sábio Salomão, dentre milhares de pronunciamentos, quero destacar apenas dois: “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos”.

Ele diz ainda que: “O amor a Deus é o princípio da sabedoria.”

Rui Barbosa, quase três mil anos depois, se expressou no pronunciamento histórico, literalmente, assim: “Creio, a menos custo, numa fortaleza sem alicerce do que numa civilização sem Deus”. Muito obrigado.

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Pela importância desta homenagem aos 70 anos do Colégio Batista, quebramos o protocolo e concedemos a palavra ao Sr. Fausto Aguiar de Vasconcelos.

 

O SR. FAUSTO AGUIAR DE VASCONCELOS: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Este momento é extremamente significativo; embora estejamos contemplando menos de 100 pessoas aqui, agora somos, na realidade, 1 milhão de pessoas, porque esta homenagem que a Câmara Municipal presta ao Colégio Batista está alcançando 1 milhão de batistas em todo o território nacional. Esta homenagem não se restringe apenas ao Colégio Batista desta cidade, mas está repercutindo no meio da denominação batista neste país. Por coincidência, hoje estamos celebrando 125 anos da organização da primeira Igreja Batista em solo brasileiro: 10 de setembro de 1871, na cidade de Santa Bárbara do Oeste, em São Paulo.

E este ano, quando o Colégio Batista celebra o seu Jubileu de Prata, nós nos sentimos felizes como batistas com essa homenagem e pelo fato de que os Srs. estão elevando, neste momento, um colégio que faz parte de uma família muito grande, pois somos hoje 65 colégios batistas no Brasil, com pouco mais de 100 mil alunos. Já foi dito aqui que a nossa missão tem sido a formação e a informação, informação acadêmica, e formação moral, religiosa dos alunos das nossas instituições. Como presidente da Convenção Batista Brasileira agradeço a homenagem que este Legislativo Municipal presta ao Colégio Batista. Nós estamos cientes e absolutamente persuadidos de que através do conhecimento, da palavra de Deus, que colocamos à disposição de todos os alunos em nossas instituições do território nacional, estamos atendendo ao projeto do Colégio Batista de Porto Alegre que, nos seus 70 anos, através de Jesus Cristo, é uma nova leitura de vida. Isso nós cremos. É muita coincidência que esta Sessão tenha sido presidida por Vossa Excelência cujo nome, bem o sabemos, é alegria, riso. Num momento de júbilo, satisfação, Vossa Excelência tomou a iniciativa de trazer alegria ao coração deste colégio e ao povo batista do Brasil. Que Deus abençoe toda essa entidade! Muito obrigado. (Palmas.)

 

(Não revisto pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE: Agradecemos, mais uma vez, as manifestações de todos os senhores. Realmente a ressonância desse encontro é muito grande para todo o contexto da Cidade, da comunidade Batista Porto-alegrense e da comunidade Batista Brasileira. Antes de encerrar esta Sessão, gostaria de fazer a entrega, ao Diretor do Colégio, de uma obra que foi editada por ocasião do 10º ano da construção do prédio desta Casa Legislativa. A obra intitula-se “Porto Alegre à beira do Rio e em meu coração”, ela é composta de versos e fotos.

 

(Procede-se à entrega da obra.)

 

Agradeço a presença de todos. Está encerrada a presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão à 17h43min.)

 

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